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Jesus tinha olhos azuis
março 26, 2020

A maioria de nós conhece a história da Torre de Babel através da versão mitológica bíblica e suas mais diversas traduções religiosas. Mas se a bíblia foi de certo inspirada, como encontramos relatos em sua própria compilação, qual teria sido o texto mitológico que primeiramente desenvolveu este drama magnífico, senão os textos sobre os deuses sumérios. Esses textos nos dizem que o Deus Marduk, filho primogênito do Deus Enki, em seu sintoma de maior pico ambicioso por poderes magníficos, intentava construir para o seu reino, na Mesopotâmia, uma enorme Torre de Controle a qual serviria para acompanhar as idas e vindas dos Deuses que se movimentariam através de territórios longínquos. Como que por uma súplica por mais humildade e sensatez, os meio irmãos, Enlil e Enki, se uniram numa resolução pacífica contra a construção da Torre para evitar que a ganância de Marduk prejudicasse seus reinos, pois temiam que a Torre pudesse atrair, para o local em que uma vez se estabeleceram, uma quantidade massiva de Deuses com interesses diversos que pudessem promover ali, uma disputa por terras e bens. Sendo assim, Marduk foi surpreendido com a imediata ordem para que todos os trabalhadores de seus reinos, vindos de suas respectivas regiões, tratassem de aprender e se comunicar a partir de linguagens completamente distintas, o que evitaria portanto, que num futuro próximo, esses trabalhadores pudessem se comunicar livremente. Deste modo, sem poderem se comunicar, o projeto da construção da Torre de Marduk foi interrompido por longo tempo. Mas Marduk jamais abandonaria este sonho. Ele bem sabia que seu pai não permitiria tal construção na região mesopotâmica, então, encontrou um meio de conseguir que os gêmeos, Inanna e Utu, permitissem que a torre fosse construída em território babilônico.

Os três, Inanna, Marduk e Utu, entraram em acordo, mas, aparentemente, o filho mais novo de Enlil, Nergal, o rei do submundo casado com a Deusa Eriskighal, sentiu-se menosprezado a ponto de iniciar uma constante onda de intrigas para prejudicar o acordo entre Marduk e os irmãos gêmeos. A Torre de Babel, ou, Torre de Baal Bel, que significa do Senhor Baal ou senhor Belzebú que é Enlil, também não foi adiante e acabou por terminar com uma grande batalha entre os reinos dos Deuses.

A Arma de Terror

O Deus Enki temia a todo custo que a “arma de terror” pudesse vir a ser usada mais uma vez pelos Deuses. A arma em questão, teria sido uma vez criada para alterar os ciclos de inatividades vulcânicas em Nibiru. A sugestão é de que as atividades vulcânicas pudessem criar uma nuvem de cinzas capaz de proteger a camada atmosférica da região que havia sido danificada pelas constantes voltas em torno do nosso sol. Seu poder era imenso. Relatos da tabuleta nos falam sobre a pulverização de corpos humanos e de animais, em segundos, bem como, ventos terríveis subindo até o alto dos céus.

Ao chegar na região em que havia se estabelecido, Enki e o Deus Alalu, o primeiro viajante a pousar na Mesopotâmia, trataram de esconder as últimas três armas de terror que sobraram em uma caverna. Mas o local onde as armas de poderes terríveis foram uma vez escondidas, tiveram de ser reveladas e os Deuses já conheciam a sua localização. Nergal ameaçou usar as armas de terror contra o reino de seu próprio tio Enki. O Deus, em desespero, recorreu ao conselho de Deuses para impedir que Nergal fosse adiante em sua promessa, mas, os Deuses não se posicionaram contra Nergal. A arma de poder foi usada contra o Deus Enki pelas tropas do filho mais velho do Deus Enlil com a Deusa Ninmah, Ninnurta. Para Zecharia Sicthin, o fim dessa terrível batalha, terminou com as considerações entre os deuses meio irmãos Enki e Enlil, sobre a humanidade determinar os poderes divinos (ciências e matemática(?)) e um dia iniciarem a evolução e o desenvolvimento de armas tão poderosas quanto aquelas dos Deuses. Porém, esse diálogo não existe nas tabuletas sumérias. Para os sumérios, o fim se deu pelo ataque contra a Mesopotâmia, à casa de Enki, a submissão do clã do Sol ao clã da Lua e, a entrega do reino de Lagash (Israel) ao neto de Enlil, o Deus Utu, que em acádio se tornou Shamash.

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